O sistema de educação está ultrapassado e precisa de ser transformado. Não chega uma abordagem compassiva. É preciso repensar, hoje, o que se está fazer na educação porque aquela que existe não nos serve.
A escola é o reflexo da sociedade, da mesma forma que a sociedade é o reflexo da escola. Se não mudarmos a nossa forma de olhar para a educação, nunca iremos ver os progressos sociais que desejamos e aqueles que nos inspiram e existem em países que estão na vanguarda do que a nós nos falta.
A nossa missão é sermos a voz de todos aqueles que têm vontade de realizar esta missão.
Alimentamo-nos por uma utopia longínqua com a criatividade e a capacidade de sonhar que se encontra presente no nosso dia-a-dia.
Olhamos para os problemas com um sorriso e abraçamo-os rumo a um futuro melhor. Um futuro em que a Educação de qualidade, que privilegia o indivíduo e a sua personalidade e onde a liberdade é um dado adquirido e não apenas um privilégio para alguns.
Sonhamos com um futuro em que todos possam ser autênticos.
Acreditamos que existe um lugar reservado para cada um de nós sem termos de trocar quem somos por quem o mundo precisa que nós sejamos.
Descremos no ensino ministral em que o professor fala e os alunos ouvem, calados e em filas.
Desaprovamos a standardização da educação em prol da eficiência e dos resultados que reduzem pessoas a números num gráfico ou numa folha de excel.
Rejeitamos qualquer ideia que sugira oprimir ou silenciar a individualidade, a exclusão ou o esquecimento de qualquer pessoa.
Somos loucos conscientes porque sabemos que caminhamos em direção ao pôr do sol que foge de nós todos os dias.
Sorrimos perante a nossa loucura que vemos nos sorrisos de tantos outros loucos que reconhecemos pelo mundo.
Não temos medo de falhar, porque não nos propomos a atingir nada que nos possa ser dito que falhámos em atingir. Porque a Educação não começa nem acaba. Ela existe lado a lado com a nossa própria existência e é um fato que não nos é possível despir.
Queremos assumir o porta estandarte da transformação educativa em Portugal, não por ambição egóica, mas por dever social.
Sabemos que não o podemos fazer sozinhos e não o queremos.
Repensaremos com todos os que se revirem nas nossas palavras o futuro com que todos sonhamos.